Blog - Informações técnicas

Blog – Informações técnicas diversas. Criado apenas para fonte de orientação.
 

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS SOBRE ONDAS SONORAS E SOM

Ondas Sonoras e Som:

As ondas sonoras são ditas Ondas mecânicas. As ondas mecânicas são produzidas por perturbações em um meio material. A onda na água, a vibração de uma corda de violão e a voz de uma pessoa são exemplos de ondas mecânicas.
As ondas sonoras podem se propagar nos meios sólidos, líquidos e gasosos. No ar, as ondas sonoras são produzidas pela variação de pressão das moléculas que o compõem.

Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos os tímpanos são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som. Um ouvido normal ouve uma faixa de frequências que varia aproximadamente entre 20 e 20000Hz (20kHz).

Parâmetros Gerais: Os parâmetros a seguir fazem parte das especificações normalmente apresentadas em sirenes comerciais.

Intensidade Sonora ou Potência Audível: Se refere à quantidade de ar deslocada pela fonte sonora e consequentemente ao volume das sirenes. A potência audível depende da intensidade da fonte sonora e da distância a que estamos dela.

Curiosidade:

O ouvido humano suporta sem problemas um nível de até 90 decibéis. Um alto-falante de 100W ligado no máximo gera 130dB a um metro de distância. Um alto-falante tipo "aparelho mp3", que fica a menos de 1cm do tímpano gera esses mesmos 130 decibéis com uma potência de apenas 1W.

 

Alimentação ou Tensão de Operação: É a tensão elétrica que deve ser fornecida à sirene e indica onde a mesma deve ser ligada. Pode ser numa bateria ou diretamente na rede elétrica. As baterias fornecem tensão contínua, geralmente 12V, e a rede elétrica fornece tensão alternada, 110 ou 220V.

Corrente Elétrica: É a corrente consumida pela sirene. Significa a quantidade de cargas elétricas que passa por um fio condutor por unidade de tempo. Quanto maior a corrente, mais grosso deve ser o fio utilizado para ligar a sirene, pois deve permitir a passagem de uma maior quantidade de cargas elétricas. Se a sirene estiver ligada à uma bateria, quanto maior a corrente consumida, mais rapidamente a bateria se descarregará.

Tipos de Sirenes:

  • Piezoelétricas:

    Basicamente são compostas por transdutores piezoelétricos que convertem o sinal elétrico em sinal sonoro. As principais características desse tipo de sirene são usar as frequências onde o ouvido humano é mais sensível e gerar pouco deslocamento de ar. Na prática significa que geram sons muito fortes nos arredores mas com alcance limitado, cerca de 50 metros.
    São indicadas para uso em veículos e instalações industriais/residenciais.
    Algumas possuem a característica Muti som, que executa diversos sons em sequência. Outras permitem a escolha de vários hinos de times de futebol.

  • Magnéticas: Produzem o som mediante circuitos eletrônicos que excitam o alto-falante com corrente alternada. Essa corrente faz o cone do alto-falante se mover para dentro e para fora gerando o deslocamento de ar que provoca o som.
    Normalmente os circuitos são do tipo Push-Pull ou Totem Pole.

    O alto-falante produz o som através da movimentação de uma bobina presa ao cone. A bobina é um fio enrolado muitas vezes de forma cilíndrica (ver figura abaixo). Ao passar uma corrente elétrica por ela, um campo magnético é gerado e o sentido desse campo depende do sentido da corrente.

    Existe, ainda um ímã permanente no alto-falante que atrai ou repele a bobina. Mas como isso acontece? Quando a bobina recebe uma corrente em um sentido gera um campo magnético que é repelido pelo campo do ímã permanente. Como a bobina está presa ao cone ambos se movimentam "para fora" (ver animação abaixo) criando uma região de alta pressão e comprimindo o ar que está nas proximidades.
    Da mesma forma, quando a bobina recebe uma corrente no sentido inverso ambos se movimentam para dentro causando uma rarefação no ar das proximidades.

    As sirenes magnéticas geram maior deslocamento de ar e por isso podem ser ouvidas a distâncias maiores que as piezoelétricas. No entanto, o consumo de corrente é normalmente mais elevado.

  • Martelo: Produzem o som mediante sucessivas batidas de um pequeno martelo em uma peça de metal que atua como um sino. Também chamadas de Tipo prato ou gongo.

  • Mecânicas: Como o próprio nome diz, nesse tipo a geração de som se dá mecanicamente através de um pequeno motor elétrico. Possuem um alcance muito maior que as piezoelétricas e por isso são indicadas para locais grandes, como fábricas.
     


 

INDICADORES SONOROS E VISUAIS


Indicadores: 
São elementos que informam a condição de alerta, ou incêndio para as pessoas presentes no local. Os indicadores mais comuns são: sirenes indicadores audiovisuais. No projeto do sistema de proteção contra incêndio, devem ser observados vários aspectos pra a eficiência destes elementos. É preciso identificar a distância até onde cadas tipo de indicador deve atuar, ou seja, as características físicas(nível de ruído existente no local e a capacidade das pessoas em identificar o alarme recebido).

Indicador sonoro:

O som é uma onda mecânica provocada pelo deslocamento do ar identificada pelo ouvido humano. Conforme a repetitividade dessas ondas, temos uma frequência maior ou menor, sendo que os sons mais graves possuem frequências menores e os sons mais agudos possuem frequências maiores. Para uma pessoa normal, o som percebido varia de 20 a 20.000Hertz, sendo que o ouvido humano, possui diferente sensibilidade para cada uma das frequências. Além do parâmetro frequência, existe outro, que é fundamental na definição do som, que é a pressão sonora. O nível de pressão sonora muda em função da distância de onde está sendo feita a observação. Por isto, a especificação deve ser sempre feita com referência à distância da fonte que normalmente é utilizada como um metro. Para elaborar um projeto, deve-se levar em consideração: o tipo de ambiente, distanciamento, nível sonoro, obstáculos que diminuem ou bloqueiam o som, nível de ruído no local, capacidade auditiva das pessoas em situações especiais, utilização de equipamentos para área externa e entre outros. Para auxiliar na definição do indicador sonoro, deve ser utilizado um decibelímetro para medir diferentes níveis de ruído existentes em cada ambiente e efetuar testes de atenuação para definir o alcance do sono fletor escolhido e a necessidade de colocação de unidades adicionais.

Indicador visual:

São elementos utilizados para auxiliar o alarme no caso de incêndio. Existem vários modelos, sendo os mais eficientes os com flash de lâmpada xênon. Sua instalação é recomendada em locais com níveis sonoros que possam confundir os ocupantes da edificação, em quartos de dormir, onde hajam pessoas com deficiência auditiva e onde estejam presentes outros tipos de alarme. Embora o uso de indicadores visuais seja bastante difundido em sistemas de alarme de incêndio, poucas exigências são feitas quanto as normas.


TIPOS DE INDICADORES SONORO E VISUAIS:

  •  Sirenes: 
    Equipamentos destinados a emitir sinais sonoros para a indicação de um sinal de alarme.

  • Indicadores visuais:

    Equipamentos destinados a emitir sinais visuais para a indicação de um sinal de alarme.

  • Sirene com indicação luminosa(audiovisual):

    Equipamentos destinados a emitir sinais sonoros e visuais combinados.
    A norma de incêndio não apresenta exigências significativas na utilização dos indicadores sonoros e visuais, porém é interessante observar que nela é exigido um som diferente de outros alarmes comumente utilizados no local. Porém, ela define a eficiência no alerta e o nível sonoro no alarme:


*Estar no mínimo 5dB acima do nível de ruído médio existente no local;
*Para dormitórios, o alarme deve ser 15dB acima do ruído máximo no local;*Ser de no mínimo 45dB;
*Em áreas internas, não deve ultrapassar de 120dB;

*Quando o nível de ruído no local é maior que 100dB, deve ser utilizado também a indicação visual.

* Os indicadores sonoros e/ou visuais devem ser colocadas entre 2,3m acima do piso e 15 cm abaixo do acabamento do teto.
 


 

ACIONADORES MANUAIS


Função:
Possibilitar o acionamento do alarme logo após a identificação de um foco de incêndio.

Princípio de funcionamento:


Possuem um botão protegido por uma placa de vidro ou apenas a placa de vidro ligada a um sensor. Assim, quando for identificado um foco de incêndio, a pessoa quebra o vidro e aperta o botão no caso do primeiro tipo mencionado acima ou simplesmente quebra-se o vidro para que seja acionado o sinal de alarme.


Aplicações:
Saídas de áreas de trabalho, lazer, corredores, halls, saídas de emergência, etc.

TIPOS DE ACIONADORES MANUAIS:


Acionador manual tipo quebre o vidro: 

É composto de um botão de pressão que fica normalmente pressionado por um vidro na caixa onde está inserido. Possui indicação: "EM CASO DE INCÊNDIO QUEBRE O VIDRO". É acompanhado de um martelinho fixado por um cordão ou corrente, que deve ser utilizado para a quebra do vidro em caso de incêndio. Quando ocorre o rompimento do vidro, o botão é liberado acionando o sensor. Existem modelos que possuem uma ferramenta para efetuar testes no acionador sem ocasionar a quebra do vidro. Conforme o projeto, pode-se exigir que o acionador manual possua leds indicativos de conexão com a central e também de sensor ativado. Normalmente um led verde oscilante e outro aceso vermelho para estas condições respectivamente.

Existe também o modelo tipo quebre o vidro por pressão, sem haver a necessidade de utilizar um martelinho para a quebra do vidro e com a inscrição "EM CASO DE INCÊNDIO, PRESSIONAR O BOTÃO" e modelos de pressão do botão para acionamento de bomba cujos modelos são tipo quebra de vidro ou elevação da tampa em acrílico para acionamento.

Acionador manual tipo Botão ON/OFF: 

O botão on/off(ligado/desligado), Cogumelo ou tipo Soco é composto de uma chave normalmente aberta na cor vermelha, inserida em caixa ou espelho. Este tipo de acionador é utilizado em situações específicas, pois é fácil de ser acionado podendo desta forma ocasionar acionamento acidental ou intencional sem haver a real condição de emergência.

Caixa porta chave: É um tipo de acionamento utilizado em caso de emergência. Ou seja, a chave da porta da saída de emergência é mantida dentro da caixa, protegida por um vidro. Em caso de emergência, o vidro deverá ser quebrado com o auxílio do martelinho que está fixado a caixa porta chave. Após a quebra do vidro, o sistema de alarme será acionado e a chave fica liberada para abrir a porta de emergência equivalente.

De acordo com a Norma Nacional vigente, os acionadores manuais devem:

  • Serem instalados numa área de maior circulação de pessoas, como corredores, halls e locais de saída;

  • Serem instalados entre 1 e 1,6 m acima do solo;

  • Todo sistema de incêndio deve possuir no mínimo um acionador manual;

  • A distância máxima a ser percorrida, sem obstáculos até um acionador manual não deve passar de 16m e a distância entre dois acionadores não deve ser superior a 30m;

  • Em edificações com ais de um nível, deve existir ao menos um acionador por andar.

 


 

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 

          De acordo com a Norma NBR 10898:1999, 3.11, Iluminação de emergência: Iluminação que deve clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais na falta de iluminação normal.

- 3.10, Informações sobre iluminação de aclaramento, ou seja, iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída segura de todas as pessoas do local em caso de emergência.

- 3.11 da NBR 10898, iluminação de balizamento ou de sinalização, com símbolos e/ou letras que indicam a rota de saída que podem ser utilizadas no momento.

          A norma NBR 10898, também informa sobre blocos autônomos de emergência.
4.2.1 São aparelhos de iluminação de emergência, constituído de um único invólucro adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e:
a) fonte de energia com carregador e controles de supervisão;
b) sensor de falha na tensão alternada, dispositivo necessário para funcionar caso haja interrupção na rede elétrica ou de uma iluminação adequada.

De acordo com a norma, as luminárias devem obedecer os seguintes requisitos:
4.7.1.1 Resistência ao calor;

4.7.1.2 Ausência de ofuscamento.

4.7.2, as luminárias podem ser:

a) Blocos autônomos com fonte de energia própria;

b) Luminárias alimentadas por fonte centralizada;

c) Lâmpadas incandescentes, fluorescentes, mistas ou outras de forma a gerar iluminação adequada.
 

*SINALIZAÇÃO DE ROTAS DE SAÍDA E SAÍDA DE EMERGÊNCIA

        Uma rota de saída está bem sinalizada quando se é possível identificar pelo menos um sinal a partir de qualquer local passível de ocupação. Deve assinalar as portas de emergência e todas as mudanças de nível(horizontal e vertical). A norma brasileira NBR 13434-1, informa que os sinais de portas de emergência devem ser localizados acima das portas e adicionalmente instalados sinais também nos corredores, com o objetivo de que, ao chegar a um sinal, seja possível visualizar o seguinte, devendo estar distanciados entre si em no máximo 15m. A norma também retrata que, devem ser utilizadas sinalizações nas portas de saídas e para sinalizar mudanças de direção verticais. Estes sinais devem ser instalados na vertical do primeiro degrau da escada, no sentido correto da evacuação, ou seja, subindo ou descendo, para direita ou para esquerda.
 

** SINALIZAÇÃO DE ROTAS DE SAÍDA COM TEXTOS COMPLEMENTARES

        De acordo com a norma NBR 13434-1, a sinalização básica de rotas de saída com pictogramas, pode ser complementadas por textos sempre que seja justificável. No entanto, a sinalização com texto complementar não substitui a básica.

***SINALIZAÇÃO DE ROTAS DE SAÍDA PARA PESSOAS PORTADORES DE DEF. FÍSICA

      Na norma brasileira NBR 13434-1, é definido que se existirem rotas de saída específicas para o uso de pessoas portadoras de necessidades especiais, estas rotas devem ser sinalizadas para tal utilização. A norma ainda especifica o símbolo a ser utilizado, igual ao da norma ISO 7001.

 

 

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